22 de jul. de 2012

espólios de um sábado à noite

1.
Arrependa-se depois, mas não durma com vontade.
Nas vezes em que fiz valer tal máxima, o arrependimento quando apareceu, logo sumiu. Mas, ontem esqueci de tudo o que disse para eu mesmo afim de me convencer, não fiz o que queria ter feito de verdade (por vergonha, medo, talvez uma forma de proteção). O relógio  já marca mais de onze da manhã, o sol, felizmente, tá brilhando e eu ainda não consegui fechar os olhos.

2. 
Noite de sábado. Um lugar incrível, músicas incríveis, pessoas incríveis, uma noite incrível e muito feliz. Mas, eu não pude deixar de me perguntar onde estava você? Por que não estava comigo? Por que não estou contigo agora? 

3.
Ele renova as suas esperanças de um final feliz a cada amanhecer que compartilhamos. Eu torço por ele. Torço por eles. E tento aprender como não perder as esperanças. Ele que tanto me ensinou sobre amizade, cumplicidade, sinceridade e como cultivar tudo isso, talvez ainda me ensine a não entregar os pontos tão cedo, a acreditar apesar das desilusões e almejar um final feliz para a minha história também. 


13 de jul. de 2012

Pra você dar o nome

para w.

Nos falamos como se as semanas em que não trocamos nem mesmos mensagens curtas não passassem de algumas horas. Quanta coisa aconteceu na vida de ambos. Coisas passadas, mas que precisavam ser compartilhadas; planos para o futuro, que ambos se alegram em compartilhar um com o outro. Aquela intimidade não era forçada, era como se aquelas poucas semanas em que compartilhamos horas ininterruptas de conversas e carinhos, alegrias e angústias, receios e receitas, ainda perdurassem. Quando nos despedimos só me restou a dúvida se fiz o certo, se fizemos as escolhas certas. Depois de horas insone, sem nenhuma resposta, mais uma dúvida: será que você ainda pensa em mim, como eu penso em você? 

???

(p.s. não se vá)